quarta-feira, 23 de dezembro de 2015


ACESSO ABERTO TEM PEQUENA, MAS IMPORTANTE VITÓRIA


          Após mais de um ano de negociações, a gigante do ramo editorial científico Elsevier e Universidades da Holanda chegaram a um acordo que, em linhas gerais, permitirá que, sem aumento no valor da taxa de submissão, 30% das pesquisas publicadas por holandeses em periódicos da Elsevier tenham acesso aberto até 2018.

A disputa teve início após determinação do Ministro da Educação, Cultura e Ciência da Holanda, Sander Dekker, em janeiro de 2014, estabelecendo que 60% dos trabalhos de pesquisa financiados pelo governo holandês devem ser abertos ao público em 2019, e 100% em 2024. O argumento é de que o contribuinte paga duas vezes: uma para financiar a pesquisa e outra para ler seus resultados. As editoras alegam que alguém precisa pagar pelo custo da publicação, sejam as universidades, pagando por assinaturas, sejam os cientistas, arcando com as taxas de processamento do artigo.

Embora tenha sido uma vitória do acesso aberto, dois pontos precisam ser levados em consideração: 1) a Elsevier tem sede na Holanda e seria negativo para a imagem da empresa que a comunidade científica holandesa deixasse de publicar em suas revistas; 2) a Holanda é um país pequeno em termos de produção científica (contribuía, em 2012, com 1,7% da produção mundial, segundo dados divulgados pelo Observatoire des Sciences et Techniques).

Além do decreto de Dekker, outro fator determinante para o acordo, segundo as instituições envolvidas, é o fato de todas as 14 universidades holandesas terem um pacote único para acessar as revistas da Elsevier. Em depoimento ao “Science Insider”, Gerard Meijer, reitor da Radboud University, em Nijmegen, disse que o acordo foi possível pela união das instituições e pelo fato de a negociação ter sido feita pelos reitores.

Enfim, uma pequena vitória dos defensores do acesso aberto, que pode ser o primeiro passo para outros acordos do gênero. Lembrando que o Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, desde seu início, em 1986, defende o acesso aberto e seu conteúdo completo está disponível em nosso site (www.bjcvs.org).

Mais informações (em inglês) nos links:

Ricardo Brandau
Executive Editor

BJCVS

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015



I SIMPÓSIO SOBRE TETRALOGIA DE FALLOT NO HCM
 (HOSPITAL DA CRIANÇA E MATERNIDADE)
DE RIO PRETO


O "I Simpósio sobre Tetralogia de Fallot", foi realizado no HCM (Hospital da Criança e Maternidade), organizado pelo Dr. Ulisses Croti, contou com a presença de profissionais especializados da Mayo Clinic, dos EUA, por obséquio da organização filantrópica: Children’s HeartLink, que disponibilizou também a vinda do Cirurgião Dr. Joseph A. Dearani, Chefe da equipe.
O evento teve um grande sucesso, sendo realizadas muitas operações, em um entrosamento perfeito entre as equipes dos dois países.

Algumas operações foram transmitidas diretamente do Centro Cirúrgico, para o Auditório, que estava repleto de um seleto público de especialistas, muito interessados proveniente de todo o Brasil, que tiveram a oportunidade de discutir novos conceitos, e aprender as   técnicas apresentadas.

Domingo Braile
Editor-in-chief
BJCVS 
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I SIMPOSIUM ON TETRALOGIA OF FALLOT IN HCM
(HOSPITAL DA CRIANÇA E MATERNIDADE)
RIO PRETO

 
The "I Symposium on Tetralogy of Fallot", was held in (Hospital da Criança e Maternidade), organized by Dr. Ulysses Croti.
We had the presence of specialized professionals from Mayo Clinic, US, by courtesy of the Philanthropy Organization: “Children's HeartLink” which brought also the Surgeon Dr. Joseph A. Dearani, Chief of the team.
The event was a great success, being carried out many operations, in a perfect harmony between the teams of the two countries.

Some operations were transmitted directly from the Surgical Center, for the Auditorium, where a selected audience, of very interested specialists coming from all over Brazil, had the opportunity to discuss new concepts, and learn the techniques presented.


Domingo Braile
Editor-in-chief
BJCVS 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015







Educação Médica Continuada: aprimorando conhecimentos


A Educação Médica Continuada (EMC) ou Continuing Medical Education (CME), em inglês, é um excelente meio que o profissional da área da saúde tem para avaliar e aprimorar seus conhecimentos. Já utilizada em vários periódicos do exterior, foi lançada no Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (BJCVS), na época ainda Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (RBCCV), na edição 24.1, em 2009.
Acessar o sistema é simples. Em cada edição do BJCVS (www.bjscvs.org), há quatro artigos com o ícone do CME. Basta clicar no ícone, e a página do CME será aberta. Para acessar o teste, o interessado precisa inserir login e senha com os quais se cadastrou no site. Será aberta uma nova página, com as instruções e o resumo do artigo, no qual há um link para o conteúdo completo. Para iniciar o teste, clicar em “Perform this activity (Test)”.
Cada artigo tem cinco questões, com respostas de múltipla escolha. Após a finalização, o sistema indicará a porcentagem de perguntas respondidas corretamente (por exemplo, 60%). Caso isso ocorra, o leitor deverá continuar o teste, relendo o artigo e respondendo novamente as questões incorretas, as quais estarão indicadas. O sistema não recarrega de forma automática, justamente para incentivar uma nova leitura do artigo. Ao acertar 100%, aparecerá uma explicação sobre as respostas corretas e será possível acessar o trecho do artigo ao qual cada uma se refere.
O sistema é proativo e visa incentivar o leitor a aprofundar-se na leitura do artigo.
Após finalizar, o leitor acessa o formulário de avaliação, com sete perguntas. É muito importante responder esse questionário para que o Corpo Editorial do BJCVS possa adequar o CME às necessidades dos leitores. Ao preencher todo o formulário de avaliação, o leitor será direcionado para uma página com a listagem dos testes realizados e poderá imprimir ou salvar em seu dispositivo o certificado.

É importante lembrar aos que farão a prova de Título de Especialista de 2016 que os testes de CME das edições 29.4 a 30.3 valerão cinco pontos na nota final.


Ricardo Brandau
Executive Editor
BJCVS